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A MULHER QUE CALCULAVA - 2020-2021-2022


A MULHER QUE CALCULAVA - 2020: agradecimentos de uma professora-pesquisadora-escritora brasileira*

Nos últimos dias do ano passado, ocupei-me com o balanço das atividades pessoais e profissionais. Reli meu diário; conferi quatro caixas de e-mails e milhares de arquivos do computador; consultei bases de dados acadêmicos on-line, sites de editoras, de revistas científicas, de instituições de ensino e pesquisa e canais no YouTube. Localizei e recuperei dados de minha produção acadêmica e literária em 2020. Referenciei toda a produção escrita e não escrita do ano. Atualizei meu currículo Lattes e meu Blog Literatura & Educação. Reuni e organizei os dados em quadros, tabelas, gráficos. Fiz cálculos estatísticos, análises quantitativas e qualitativas. O saldo quantitativo é positivo. As “lives” sobre assuntos educacionais e literários de que participei em 2020, como palestrante ou entrevistada (sem contar as de MC), tiveram, no total, milhares de assistentes ao vivo, de diferentes estados brasileiros, mais de 38 mil visualizações (94% em “lives” acadêmico-cientificas) nos vídeos no YouTube, todos reunidos no meu Blog**. Os e-books gratuitos (Editora Unesp e Cultura Acadêmica) também tiveram milhares de acessos. Embora poucas comparativamente àquelas, as duas centenas de citações em 2020 - no "Google Scholar" - de minha produção escrita representam contribuições importantes nos campos de pesquisa em que circulam, conforme o tempo necessário a sua leitura e utilização por outros pesquisadores. Nestes tempos difíceis de pandemia e pandemônio político, o balanço geral do ano foi lamentavelmente previsível: milhares de vidas perdidas; violentos retrocessos políticos, sociais, econômicos; danos incalculáveis à ciência, à educação e à cultura. E nem tudo foram flores, alegrias e "likes" na vida pessoal. Mas o balanço foi também alentador, porque evidenciou as marcas de resistência e luta coletivas, no cumprimento da função social e política tanto dos escritores quanto da universidade pública, laica, gratuita. Como centenas de colegas professores-pesquisadores, pude contribuir para a produção e a divulgação do conhecimento científico. E como centenas de colegas escritores, pude contribuir para a produção e a divulgação da literatura, do livro e da cultura. Em ambos os casos, também para a formulação de novos e urgentes problemas e projetos científicos e culturais. Em síntese, calcular não foi em vão. Nem tanto para as rotineiras e compulsórias finalidades de avaliação acadêmica. O importante é que, ao menos nesses aspectos, a análise qualitativa dos dados me propiciou constatar o saldo mais positivo: as fecundas interações humanas que, apesar do distanciamento social, nos uniram nos desafios e angústias, na formulação de problemas e na busca de respostas científicas. Embora um pouco atrasada, esta é, então, minha mensagem de agradecimento a todos que me deram a alegria de vivenciar momentos memoráveis em 2020. A vocês, meus votos de que 2021 seja melhor - com vacina para todos e contra todos os vírus - e que continuemos juntos, resistindo e lutando com nossas melhores armas, para renovar sempre a esperança ativa de contribuir para a construção de um mundo mais humano e um país mais democrático, com saúde, ciência, educação e cultura para todos. MARIA MORTATTI - 02.01.2021 ------------------- * Referência ao título do livro “O homem que calculava: aventuras de um singular calculista persa” (1ª. ed. 1938), de Malba Tahan (Júlio César de Mello e Souza). ** Todos esses vídeos estão disponíveis no Blog LITERATURA & EDUCAÇÃO: www.mariamortatti.com.br


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A MULHER QUE CALCULAVA - 2021

No antepenúltimo dia do primeiro ano da terceira década do terceiro milênio d.C., ocupei-me com o balanço das atividades pessoais e profissionais. Reli meu diário; conferi seis caixas de e-mails e milhares de arquivos do computador; consultei bases de dados acadêmicos online, sites de editoras, de revistas científicas, de instituições de ensino e pesquisa e canais no YouTube. Localizei e recuperei dados de minha produção acadêmica, científica e literária em 2021. Referenciei toda a produção escrita e não escrita do ano. Atualizei meu currículo Lattes e meu Blog Literatura & Educação. Reuni e organizei os dados em quadros e tabelas. Fiz cálculos estatísticos e análises qualitativas.
O saldo é positivo. Em 2021, as “lives” sobre assuntos educacionais e literários de que participei, como palestrante ou entrevistada, e as mesas de debates e homenagens a escritores que coordenei, além de outras atividades, tiveram, no total, milhares de assistentes ao vivo, de diferentes estados brasileiros, e mais de 32 mil visualizações nos vídeos no YouTube, e foram mais de 15 mil visitas ao me Blog Literatura & Educação. Os e-books gratuitos (Editora Unesp e Cultura Acadêmica) também tiveram milhares de acessos. Embora poucas comparativamente àquelas, as mais de duas centenas de citações em 2021 (registradas até esta data no "Google Scholar") de minha produção escrita representam contribuições importantes nos campos de pesquisa em que circulam, conforme o tempo necessário a sua leitura e utilização por outros pesquisadores.
Nestes tempos difíceis, o balanço geral do ano foi lamentavelmente previsível: milhares de vidas perdidas; violentos retrocessos políticos, sociais, econômicos; danos incalculáveis à ciência, à educação e à cultura. Mas o balanço foi também alentador, porque evidenciou as marcas de resistência e luta coletivas, no cumprimento da função social e política tanto dos escritores quanto da universidade pública, laica, gratuita. Como tantos professores e pesquisadores, pude contribuir para a produção e a divulgação do conhecimento científico. E como tantos escritores, pude contribuir para a produção e a divulgação da literatura, do livro e da cultura. Em ambos os casos, também para a formulação de novos e urgentes problemas e projetos científicos e culturais.
Em síntese, calcular não foi em vão. Nem tanto para as rotineiras e compulsórias finalidades de avaliação acadêmica. O importante é que a análise qualitativa dos dados me propiciou constatar o saldo mais positivo: as amizades e as fecundas interações humanas que, apesar do distanciamento físico, nos uniram nos desafios e angústias, na formulação de problemas e na busca de respostas científicas e literárias.
Esta é, então, minha mensagem de agradecimento a todos que me deram a alegria de vivenciar momentos memoráveis em 2021. A vocês, meus votos de que 2022 seja melhor e que continuemos juntos, resistindo e lutando com nossas melhores armas, para renovar sempre a esperança ativa de contribuir para a construção de um mundo mais humano e um país mais democrático, com saúde, ciência, educação e cultura para todos. E para as próximas gerações, sobretudo.

MARIA MORTATTI – 28.12.2021
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* Referência ao título do livro “O homem que calculava: aventuras de um singular calculista persa” (1ª. ed. 1938), de Malba Tahan (Júlio César de Mello e Souza).

Link para CV Lattes: lattes.cnpq.br/7159018256371571


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A MULHER QUE CALCULAVA - 2022

Metódica e disciplinada que sou, não consigo dar andamento a novos projetos pessoais e profissionais sem fazer um balanço de perdas e realizações do ano que finda. Foi o presente útil e necessário que me dei no dia de Natal. Reli meu diário; conferi seis caixas de e-mails e milhares de arquivos do computador; consultei bases de dados acadêmicos on-line, sites de editoras, de revistas científicas, de instituições de ensino e pesquisa e canais no YouTube. Localizei e recuperei dados de minha produção acadêmica, científica e literária em 2022. Referenciei toda a produção escrita científica e literária, publicada ou inédita. Atualizei meu currículo Lattes e o Blog Literatura & Educação. Reuni e organizei os dados em quadros e tabelas. Fiz cálculos estatísticos e análises qualitativas. 

Houve perdas sensíveis, mas o saldo é positivo. Em 2022, as “lives” sobre assuntos educacionais e literários de que participei, como conferencista, palestrante ou entrevistada, além de recitais literários e outras atividades acadêmicas, tiveram, no total, milhares de assistentes ao vivo, de diferentes estados brasileiros, e mais de 5 mil visualizações nos vídeos no YouTube. Meu Blog Literatura & Educação recebeu mais de 9 mil visitas. Os e-books gratuitos (Editora Unesp e Cultura Acadêmica) também tiveram milhares de acessos. As mais de duas centenas de citações em 2022 (registradas até esta data no "Google Scholar") de minha produção escrita representam contribuições importantes nos campos de pesquisa em que circulam. E, mais uma vez, meu nome consta no 67º. lugar no ranking do Latin America Top 100 - History, Philosophy, Theology Scientists 2023. 

Embora não tanto quanto desejo – mente e dedo são ágeis, mas o tempo é pouco para tantos projetos – escrevi e publiquei artigo/capítulos sobre assuntos científicos, livros de literatura (como autora ou como ghostwriter) e poemas em antologias. Apesar das limitações, fiquei satisfeita por poder contribuir para a produção científica e literária brasileira.

O destaque de 2022 foram as atividades presenciais – como aulas na graduação e pós-graduação e palestras – que pudemos retomar, passada a fase crítica da pandemia de Covid-19. Foram especialmente prazerosas as sessões presencias de lançamento e autógrafos de dois livros publicados pela Scortecci Editora: Amor a quatro mãos – poemas, na 26ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em 03.07.2022, e O primeiro livro de Arthur, no Espaço Scortecci, na cidade de São Paulo, em 03.12.2022. 

No País, o balanço geral do ano foi previsível: retrocessos políticos, sociais, econômicos; danos incalculáveis à ciência, à educação e à cultura; aumento da população brasileira em situação de pobreza e vulnerabilidade alimentar. Mas foi também alentador, porque o resultado das eleições presidenciais de outubro evidenciou as marcas de nossas resistência e luta coletivas, no cumprimento da função social e política tanto dos escritores quanto da universidade pública, laica, gratuita. Como tantos professores, pesquisadores e escritores, pude contribuir para a produção e a divulgação do conhecimento científico e da literatura, do livro e da cultura. Em ambos os casos, também para a formulação de novos e urgentes problemas e projetos científicos e culturais. 

Em síntese, calcular não foi em vão para esta mulher metódica e disciplinada. Nem tanto para as rotineiras e compulsórias finalidades de avaliação acadêmica. O importante é que a análise qualitativa dos dados me propiciou constatar o saldo mais positivo: as amizades e as fecundas interações humanas que nos uniram e continuam nos unindo nos desafios e na esperança de reconstrução de uma sociedade mais justa e solidária. 

Esta é, então, minha mensagem de agradecimento a todos que me deram a alegria de vivenciar momentos prazerosos e memoráveis em 2022, nas conferências, palestras, sessões de lançamento de livros, recitais e pelos comentários de leitores de meus livros científicos e literários. A vocês, meus votos de que 2023 seja melhor e que continuemos juntos, resistindo e lutando com nossas melhores armas, para renovar sempre a esperança ativa de contribuir para a construção de um mundo mais humano e um país mais democrático, com alimento, saúde, ciência, educação e cultura para todos. E para as próximas gerações, sobretudo. 

MARIA MORTATTI – 25.12.2022 - RP

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* Referência ao título do livro “O homem que calculava: aventuras de um singular calculista persa” (1ª. ed. 1938), de Malba Tahan (Júlio César de Mello e Souza).

- Link para CV Lattes: lattes.cnpq.br/7159018256371571 

- Para adquirir exemplares com autógrafo e correio grátis, contato com a autora pelo messenger ou e-mail: mariamortatti@gmail.com