Vida e arte: memórias de Lélia Abramo. Editora Fundação Perseu Abramo; Editora da Unicamp, 1998.
LÉLIA ABRAMO (08.02.1911- 09.04.2004), atriz de teatro e cinema, sindicalista e militante política brasileira. Minha tia-avó.
"Intérprete de grandes recursos, envolvida em significativos movimentos a favor de um teatro culturalmente empenhado. Alia à sua atividade artística forte participação política e cultural. Atuou na histórica montagem de Eles não Usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri, realizada pelo Teatro de Arena de São Paulo, em 1958, e em Esperando Godot, sob a direção de Antunes Filho". Também atuou na televisão e se destacou por sua militância política, "a favor de um teatro culturalmente empenhado. Alia à sua atividade artística forte participação cultural e política, por exemplo, quando participou da fundação do Partido dos Trabalhadores.”
Para esta sua sobrinha-neta, Lélia foi inspiração e exemplo. E continua presente! Sempre! A ela dediquei o livro Educação e letramento (Editora Unesp, 2004), que finalizei no mês de sua morte.
Como homenagem afetiva, compartilho: imagens de seu livro Vida e arte: memórias de Lélia Abramo, com prefácio de Antonio Candido, e fotos de Lélia que guardo em meu álbum pessoal:
- em 1933(?), aos 22 anos;
- em 1993, com as "mulheres da família", no quintal da casa de minha mãe, Rosina Longo Mortatti, em Arararaquara/SP;
- em 1999, na FFC-Unesp-Marília, na sessão de lançamento de seu livro;
- em 2002(?), quando homenageada pela Câmara Municipal de Araraquara.
O retrato de Lélia, de 7.9.1950, feito pelo irmão, Lívio Abramo, ilustra a folha de rosto de seu livro.
LÉLIA ABRAMO, PRESENTE!
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MARIA MORTATTI - 9.4.2021