“Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes, sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.”
CLARICE LISPECTOR. "Felicidade Clandestina". In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 7-10.