"Tecendo a manhã”*, de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), e “Profana comédia: esboço de uma autobiografia intelectual não autorizada”, ensaio que escrevi em 2018 (em fase de publicação em coletânea organizada por Diogo Roiz): desses dois textos me lembrei ao recordar momentos importantes (como a criação da ABAlf em 2012 e a campanha para a Reitoria da Unesp em 2016) nos 44 anos de atividades como professora na educação básica e na universidade, como pesquisadora e como “gestora” de atividades acadêmicas e científicas.
Nem tudo foi “glorioso”, mas as muitas conquistas foram tecidas e encorpadas com o cruzamento de muitos “gritos”/“fios de sol” de companheiras/os nessa jornada.
A todas/os alunas/os, colegas e amigas/os que, no passado, no presente e no futuro, compartilham a tessitura de manhãs, agradeço e dedico a leitura do poema “Tecendo a manhã”, também como um convite para continuarmos resistindo e tecendo juntos novas manhãs que planem "livres de armação".
Maria Mortatti - 19.07.2020
_______________________
MELO NETO, J. C. Tecendo a manhã. In: “A educação pela pedra”. Antologia Poética. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1975. p. 17-18
