Neste Dia do Escritor, passei o dia escrevendo (como sempre). Não sobre o ofício de escrever, mas sobre o de formação dos que leem o que os escritores escrevem. Enquanto escrevia, fui me lembrando dos escritores que me formaram como leitora, da paixão pela literatura que em mim despertaram e de suas marcas indeléveis no que escrevo, sempre com o desejo de que também possa tocar leitores e neles despertar a paixão pela literatura e pela vida.
São muitos os meus amores literários. Todos encantadores. É impossível nomear cada um deles ou escolher os melhores. Então, para representá-los na homenagem deste dia, escolho o poeta a quem a "mulher umedecida" oferece, dedica e consagra seu livro. A ele e a ela agradeço pelo bem que me fizeram/fazem como mulher-escritora-poeta e pelo encanto sempre renovado que me proporcionam como leitora de sua história de amor sem começo nem fim, sem fim nem começo.
Maria Mortatti - 25.07.2020 - 23h50