Arthur nasceu! Hoje. À tarde. Com o sol brilhando no céu azul. Estrela guia indicando o nascimento de um reizinho. Antecipando-se à lua e às previsões. Chegou lindo, como a alegria e a esperança de mundo melhor.
A mim, Arthur já nasceu ensinando sobre a vida. Como resposta à pergunta com que encerrei o texto de ontem (“Três magas e dias de epifania”): “Nesta noite, por exemplo, o céu está limpo. Sem nuvens. Vejo uma estrela. Quem sabe esteja a anunciar a chegada de outras magas ou magos, outros presentes e muitos outros dias de epifania?”. Como para me recordar, mais uma vez, que não devo desprezar a intuição, nem deixar de dizer o que sei, porque sinto. Como o que deixei de dizer naquele texto de ontem, quando suprimi alguns trechos, apenas por economia de espaço. Eram sobre outras epifanias. Não cabe dá-las a conhecer aqui. De qualquer forma, releio o que escrevi e o que publiquei ontem como memória do futuro que é hoje o presente: Arthur, meu neto.
Não sei se ele será mago. Mas nasceu como um reizinho, muito esperado e amado. E este é (mais um) dia de epifania. Que venham muitos outros.
Viva Arthur! Vida longa a Arthur!