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NESTE PAÍS É PROIBIDO SONHAR

... mas no reino das palavras, lá onde penetro surdamente e me perco entre os poemas que estão por ser escritos, lá posso encontrar a letra que falta para completar seu nome.

Assim aprendi com C.D.A. quando o vi e nele toquei pela primeira vez na estante da Biblioteca Pública Municipal "Mário de Andrade" de Araraquara. E hoje –  dia do Poeta e também da poeta – quando pensava um verso que inunda minha vida inteira, mas a pena não quer escrever, lembrei-me de nossos primeiros encontros, delicadamente registrados no caderninho – secreto  da menina de 17 anos. Lá reencontrei o nome, a falta... e a esperança. 

Que se danem a sopa esfriando e o cartaz amarelado na consciência! A poesia me salvou naqueles dias, em todos os outros e hoje também! 

Maria Mortatti - 31.10.2020 - 23h59 - 118 anos do nascimento de Drummond.

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P.S. No texto acima, cito, sem aspas, versos de alguns poemas de Drummond. Licença poética. Mas podem ser facilmente identificados.


Fonte das imagens: Acervo Pessoal de Maria Mortatti